14/09/2010

Tirando o atraso, contando os causos

Voltamos de viagem.
E a viagem foi uma delicia!
Ver voces, meninas, se jogando com vontade na areia da praia, embevecidas com aquela imensidao; se comunicando com todos, comendo e bebendo da "minha comida", da minha terra, da minha gente: foi TUDOOO!
Houveram momentos hilarios, semi-dramaticos e fofos.
Todos os momentos divertidos ficam por conta da maya, que parece uma grande piadista da vida.
Nina se encarrega dos dramaticos. A pessoa nao me some na praia de Ipanema, num sabadao de sol? Pois é...
A maré estava formando ondas altas e foi formando uma piscina ja no meio da areia, entre as pessoas. Foi um prato cheio para a meninada se esbaldar. O dia ia correndo bem e minha observaçao me fez notar que danada, como de costume, nao molhava da cintura para cima. Quando o sol ja tinha torrado todo mundo, fui decidida em sua direçao, com a Maya no colo e molhei costas, ombros e cabeça. Pra que... a bichinha começou à gritar e se enfuriar contra mim. Eu fiz um chamego e limpei o rosto da outra ( comedora de areia que é, estava toda arenada). Bastou esse momento: abaixar molhar a mao e passar no rosto da pequena-pequena, para a pequena-media sumir. Olhei em volta e nao vi, olhei na diraçao do pai e nada. O chao foi sumindo debaixo dos pès e eu sò tive uma reaçao: gritar para ele que a malinha tinha sumido. E aì entra a maravilhosa solidariedade do povo. Todos os que estavam à nossa volta se puseram à procurar a criança. Minhas forças se concentraram em nao me deseperar para conseguir olhar para os rostos e ver. Porque o nervoso era tanto, que eu começava a nao identificar os traços dos passantes e nao queria perde-la se passasse diante dos meus olhos.
E todos se empenharam tao bem, que nao fomos nòs que a encontramos. O panico durou uns 5 minutos.
A cena da chegada parecia uma procissao: ela nos ombros de um senhor e uma caravana em volta. Foi comico; se nao tivesse sido tragico...
Consoco na praia, haviam amigos e entre eles uma amiguinha (Valentina), com quem saimos tambem a noite. E o grude foi tanto que a mae dela convidou nossa filha para dormir na sua casa, ao que a Nina comemorou como um fanatico comemora um gol. Deixamos, apreensivos, ja pensando na possivel ligaçao às 3:30 da manha, etc...
Mas foi tudo super bem. Dormiu, acordou de manha, brincou e deixou cair o coco na calcinha assim que tocamos a campainha. Esse alias é motivo para outro post.
A volta para casa foi um massacre( para nòs). Para as meninas foi um deleite: dormir, comer e ver desenhos.
E que venham as proximas.

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