24/07/2010

Oi, bem?

Ja virou tradiçao: a Nina sai do "centro estivo" as 16, eu a busco, de carro e vou pra praia, pra (Le)Ginestre. Ela adora enfatizar "mame, eu nao gosto barcola, eu gosto ginestre", que sao respectivamente, a praia popular e de facil acesso e a praia à pagamento, longe de casa e frequentada por gente mais snob...
Maya, pelo jeito, ta,bem adora o lugar e é compreensivel: è oque, para nòs brasileiros, pode-se chamar de praia, com pedrinhas no lugar da areia.
Uma vez instaladas ( = canga XXL estendida, brinquedos, protetor solar, agua e biscoitos esparramados sobre e bikinis vestidos) as minhas mais do que sociaveis criaturas foram socializar com todos os vizinhos momentaneos. 'A nossa direita estavam: a vovò-um-dia-num-passado-longinquo-hippie-sexy-ainda tentando-ser, sua filha-sem-sal-um-pouco-simpatica, os dois netos-bonitinhos-e-fofos.
Depois de duas frases trocadas entre mim e as gatinhas, a senhora-... pergunta com cara de caneca: " mas se eu falar, ela me entende? Porque, eu sei, extra-comunitario, nem sempre prepara os filhos antes de se mudar para ca..."
Respiro fundo, pensando "elas nasceram aqui, sao as duas mini-pessoas mais inteligentes e fofas do mundo e voce sua velha brigite-bardot-wanna-be nao merece estar ao nosso lado" e aproveito dos meus oculos escuros para evitar que um raio mortal saia dos meus olhos e a mate.
Nina, fantastica, olha pra véia e diz " io mi chiamo Nina, lei é Maya, mia sorellina, é più piccola di me, ha già due dentini e mangia tanto cibo buono che fa la mamma" (= eu me chamo Nina, ela é a Maya, minha irmazinha, menor que eu, ja tem dois dentinhos e come toda a comida gostosa que minha mae faz").
Vontade enorme de gritar YUPIIII, mas nao foi necessario.

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